Pensando na reprodutibilidade em pesquisas científicas, foi criado em 2018, o projeto “Iniciativa brasileira de reprodutibilidade”, uma parceria coordenada pelo pesquisador Olavo Amaral da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com apoio do Instituto Serrapilheira, que analisou 140 experimentos de laboratório para estimar a capacidade de reprodução da ciência biomédica brasileira. A iniciativa deu origem à Rede Brasileira de Reprodutibilidade, da qual a Fiocruz é membro e participará do lançamento no dia 28 de junho, a partir das 12h.
A rede reúne grupos, instituições e indivíduos no Brasil que se dedicam a avaliar e aprimorar práticas em diferentes áreas da ciência, além de fomentar o debate sobre o assunto em pesquisa. No evento, os participantes discutirão tanto temas de reprodutibilidade pelo mundo quanto projetos em curso.
O tópico é diretamente relacionado ao movimento de Ciência Aberta. Por ser uma área de promoção de práticas de pesquisa transparentes e confiáveis, a ciência aberta é, inclusive, um dos objetivos da rede. Para saber mais, acesse o site da Rede Brasileira de Reprodutibilidade aqui.
O que é reprodutibilidade
Mas o que significa reprodutibilidade em ciência? O nome parece difícil, entretanto, quem trabalha com pesquisa científica já precisou pensar na reprodutibilidade mesmo sem saber o significado da palavra. O termo se refere é a capacidade que outros pesquisadores têm de reproduzir uma pesquisa feita, a partir de um método.
Ou seja, se alguém fez uma pesquisa com método eficaz, na teoria, esta pesquisa pode ser replicada por outros cientistas. É sobre isso que se trata a reprodutibilidade. Na prática, a capacidade de reproduzir um experimento científico a partir de um método depende de vários fatores, como a área de pesquisa, as condições para replicá-la e para fazê-la de forma sistemática.
Serviço:
Evento de lançamento da Rede Brasileira de Reprodutibilidade
Inscrições e mais informações: http://bit.ly/lancamentorede
Data: 28 de junho de 2023
Horário: a partir das 12h
Programação:
12h - Redes de Reprodutibilidade no Mundo
Olavo Amaral (Rede Brasileira de Reprodutibilidade)
Alessandra Souza (Rede Portuguesa de Reprodutibilidade)
Flavio Azevedo (Framework for Open and Reproducible Research Training)
Marisa Nicolás (eLife)
13h - Projetos em Curso na Rede
Olavo Amaral - Survey de práticas de ciência aberta
Larrie Laporte - Transparência em publicações brasileiras
Pedro Tan - No-Budget Science Hack Week
Viviane Veiga - GO FAIR Brasil Saúde
Felipe Argolo - Science Dojos