Indicadores produzidos pelo Observatório em CT&I da Fiocruz são atualizados e contam com novidades

Seis meses após o lançamento, o Observatório em Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde da Fiocruz divulga a atualização dos dados de publicações científicas e de patentes da Fiocruz. Buscando ampliar a análise bibliométrica, publicações dos anos de 2010 e 2011 também foram incluídas, totalizando um mapeamento de 9 anos de produção de conhecimento da Fiocruz indexada nas bases de dados Web of Science, Scielo e Scopus. Uma novidade nesta versão é a divulgação da lista de instituições parceiras da Fiocruz além de categorização da tipologia documental. 

No período entre 2010 e 2018, totalizam quase 19 mil publicações científicas da Fiocruz indexadas nas principais bases de dados, o que corresponde a uma média de quase 2100 obras por ano e um crescimento de 48% em 9 anos. Cerca de 86% da produção científica da Fiocruz corresponde a artigos científicos e conta com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como principal parceira.

Compondo a lista dos maiores colaboradores ainda estão outras universidades do Sudeste do país, como Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF). Com relação as cooperações internacionais, Estados Unidos, Reino Unido e França são os maiores parceiros da Fiocruz, correspondendo 14%, 6% e 3% das publicações, respectivamente, segundo Marcus Vinícius da Silva do Comitê Executivo do Observatório. 

De acordo com os dados do Observatório, as cinco revistas científicas que mais publicam pesquisas da Fiocruz são de acesso aberto, sendo elas em ordem de decrescente de publicação: Ciência e Saúde Coletiva (886), Cadernos de Saúde Pública (780), PloS One (692), Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (561) e PloS Neglected Tropical Diseases (407). 

Como esta atualização é possível consultar de forma interativa e dinâmica, não só as publicações científicas de 2010 até o final de 2018, mas também os depósitos de patentes da Fiocruz no período de 1988 a 2018. Dos 197 depósitos, cerca de 52% estão na área de fármacos e 122 patentes depositadas estão ainda vigentes.  

Nesta segunda versão do dashboard, contamos com uma coleta mais robusta dos depósitos de patentes, o que impactou diretamente no resultado final. Melhorias na base de dados Orbit da Questel tornaram mais adequada a recuperação dos pedidos, como conta a analista de dados do Observatório Rafaela Grando. “Além da estratégica de busca usando o nome da instituição “Fiocruz” ou “Fundação Oswaldo Cruz” no campo assignee (depositante), também foi utilizado o campo de busca “Corporate Tree” que faz uma harmonização e junção dos possíveis nomes da instituição, conferindo maior segurança na recuperação dos depósitos. Esta ferramenta “Corporate Tree” não é nova, mas foi aprimorada pelos fornecedores”.