Este artigo analisa a trajetória de um grupo de cientistas biomédicos de Manguinhos, centrando-se no processo de construção de suas carreiras profissionais, entre as décadas de 1920 e 1950. Para tanto, detenho-me nos estudos de casos, procurando balizar as estratégias de recrutamento, os meios de sociabilidade e de consolidação, assim como os valores que moldaram a identidade do grupo no interior do Instituto Oswaldo Cruz, um dos principais loci da ciência biomédica no Brasil.