O estudo da trajetória de Frederico Simões Barbosa nos revela sua identidade como agente do contexto de formulação de um projeto de saúde ampliado, que abarcava tanto concepções tradicionais da formação sanitarista, quanto diferentes posturas de investigação e prática da saúde coletiva. Para a análise deste personagem, partimos de seu arquivo pessoal – sob a guarda da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Rio de Janeiro –, fonte privilegiada para a pesquisa, que espelha suas atividades e concepções políticas. Os documentos foram organizados com base em um conjunto de procedimentos metodológicos voltados para arquivos de cientistas. Esta proposta se fundamenta nas especificidades das funções e atividades exercidas por esses profissionais e vem enriquecer os tradicionais modelos de classificação arquivística.