Este trabalho propõe a discussão de formas alternativas às provas e aos testes na avaliação escolar. Sendo assim, foram apresentadas duas experiências realizadas com alunos do Curso Técnico de Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, unidade da Fundação Oswaldo Cruz, que visavam à ruptura com o modelo tradicional de avaliação, marcado pela relação verticalizada entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem. Argumenta-se que, dependendo da forma como é conduzida, a avaliação pode ser um instrumento autoritário, punitivo e estigmatizante e, nesse sentido, cabe aos profissionais da área de educação uma reflexão sobre seu posicionamento ideológico e político, a fim de perceberem se sua prática docente estaria contribuindo para a manutenção das desigualdades sociais.