Esse trabalho tem como proposta estudar os onze setores da Fundação Oswaldo Cruz que trabalham com a Comunicação em Saúde por Imagens, através de entrevistas com informantes-chaves, visando identificar suas características, demandas e aspectos críticos. Focaliza as seguintes questões como as mais relevantes: 1) a demanda pelo uso de imagens; 2) os impactos gerados pela incorporação de tecnologias; 3) a relação entre tecnologias e práticas comunicativas e 4) as questões relativas aos direitos autorais, de imagem e conexos. Aponta quatro eixos de discussão dos problemas mais recorrentes e indica alternativas de superação desses problemas, a saber: 1) superar a atuação fragmentada e superposta dos setores da Fundação Oswaldo Cruz que trabalham com Comunicação em Saúde por Imagens, mediante o estabelecimento de uma cultura de projeto e o desenvolvimento de “Guias de Usuários”; 2) estabelecer uma política de atualização tecnológica desses setores, através da constituição de um grupo de trabalho para avaliação de tecnologias para Comunicação em Saúde e da capacitação continuada dos profissionais em tecnologias essenciais a esses setores; 3) estimular a abertura de linhas de pesquisa sobre estudos de recepção e produção de sentidos das mídias desenvolvidas, visando minimizar o desperdício de recursos, inadequação de meios e ineficiência de resultados; 4) como produto tecnológico associado à dissertação, propõe a criação de um Banco de Imagens na área de Saúde. Apresenta propostas concretas de solução para os principais entraves comuns identificados, utilizando a estrutura já instalada e favorecendo a integração das diversas ações e serviços de comunicação da instituição, visando contribuir para consolidação da capacidade da Fiocruz em formular políticas e desenvolver estratégias e produtos de Comunicação em Saúde, com ênfase na comunicação por imagens.