O preservativo assumiu seu papel preventivo recentemente com a ameaça causada pelas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e pelo vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (HumanImmunodeficiencyVirus), que pertence à classe dos retrovírus e é o causador da AIDS. A utilização deste preservativo foi então estudada e recomendada pelas diversas agências e ministérios relacionados com a área de saúde pública. O Setor de Produtos Não Estéreis do Departamento de Microbiologia do INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ), após o recebimento de 40 lotes de preservativos masculino com 10 unidades cada, sendo estes, distribuídos pelo Ministério da Saúde à população no ano de 2008, totalizando 400 amostras, analisou os mesmos através de ensaios microbiológicos com o objetivo de avaliar a qualidade microbiológica do produto, uma vez que foram recebidas denúncias pelos usuários por apresentarem odor desagradável. Os resultados apontaram que 70% dos preservativos avaliados estavam insatisfatórios quanto a contagem total de bactérias aeróbias e a presença de Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Hafnia alvei, Bacillus subitilis, Bacillus brevis, Bacillus megaterium, Bacillus circulans, Bacillus alvei, Bacillus coagulans, Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp.