Com finalidade de se verificar a importância do exame da placenta na identificação das causas responsáveis pela morte fetal e neonatal, foram reavaliadas 171 autópsias realizadas no Laboratório de Patologia do Instituto Fernandes Figueira (41 abortos fetas, 76 nati-mortos e 48 neomortos) Os dados placentários obtidos através dos exames macro e microscópico foram responsáveis pelos diagnósticos em 76,6% dos abortos, tendo oferecido informações diagnósticos e contribuintes em 8,5% dos mesmos. Em todos os neomortos e em 74 de 76 nati-mortos (97,5%) identificaram-se elementos placentários anormomais que foram utilizados na elaboração diagnóstica. A incorporação dos dados placentários aos diagnósticos finais das causas de morte em número expressivo de casos parece-nos justificar a necessidade da avaliação dos mesmos nas autópsias fetais e neonatais.