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O Instituto Aggeu Magalhães e sua figura símbolo: Frederico Simões Barbosa

Na década de 1940, a maioria dos brasileiros, sobretudo no Nordeste, vivia em regiões rurais e as doenças mais preocupantes eram a esquistossomose, as leishmanioses, a tripanossomose americana (doença de Chagas) e outras doenças infecciosas de grande prevalência, as Grandes Endemias. Relatórios de viagens de cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), por meio de textos e fotos, revelaram “uma população doente e abandonada pelo governo” 1 (p. 13-4), justificando a expressão usada por Miguel Pereira, segundo a qual o Brasil de então era “um imenso hospital”. Esses relatórios evidenciaram a necessidade de realização de estudos que aprofundassem os conhecimentos sobre a realidade sanitária do país. Em 1938, após a constatação da elevada prevalência e graves consequências da esquistossomose e outras endemias parasitárias na população nordestina, foi estabelecida uma parceria entre o IOC, representado pelo Superintendente do Serviço de Estudos das Grandes Endemias, Dr. Evandro Chagas, e o Estado de Pernambuco, representado por um grupo de professores da Faculdade de Medicina do Recife, liderado pelo professor Aggeu de Godoy Magalhães. Nessa ocasião, foi proposta a elaboração de um plano de trabalho para estudos conjuntos de medicina social, criando-se a Comissão de Estudos de Patologia Experimental do Nordeste.


Categoria de assunto

Tipo de documento

Ano de publicação

2016

Autor

  • Coutinho, Eridan M.
  • Brandão Filho, Sinval P.