Este artigo trata da instituição da enfermagem profissional no Brasil na Primeira República. Foram pesquisados documentos produzidos pela missão de enfermeiras norte-americanas recrutadas pela Fundação Rockefeller em associação com o Departamento Nacional de Saúde Pública (ENSP) na década de 1920. Selecionamos, nesses documentos, passagens alusivas aos principais eventos e referências que, pela importância dos atores envolvidos, consideramos emblemáticas da construção de uma identidade para a profissão de enfermagem. Pudemos concluir que as enfermeiras estabeleceram os sinais de distinção profissional em torno de três eixos: gênero, raça e origem social.