Com o início da produção da vacina de Oxford/AstraZeneca-Fiocruz em território nacional, e a entrega de lotes ao Ministério da Saúde, esta etapa começa a dar os primeiros resultados à sociedade brasileira. Ainda este ano, o país terá uma vacina produzida totalmente no Brasil e já neste primeiro semestre será iniciada a fabricação dos primeiros lotes do insumo farmacêutico ativo (IFA), que deverá estar disponível para a população no segundo semestre. Será uma vacina 100% produzida no Brasil. Mas a Fiocruz continua, de forma complementar, apoiando o desenvolvimento de outros projetos que levem a novos imunizantes contra a Covid-19. O novo coronavírus é um grande desafio que possivelmente veio para ficar e, até onde a vista alcança, ainda serão necessárias muitas doses da vacina, não apenas em 2021, mas também além. No momento, a Fiocruz desenvolve sete outras vacinas, com parceiros diversos, nacionais e estrangeiros. Segundo o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação, Marco Aurélio Krieger, obter o domínio das novas plataformas tecnológicas de desenvolvimento de vacinas dará ao Brasil melhores condições de enfrentar não apenas a atual pandemia mas também novos desafios de saúde pública.