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Estilos de pensamento em saúde pública: um estudo da produção da FSP-USP e ENSP-FIOCRUZ, entre 1948 e 1994, a partir da epistemologia de Ludwik Fleck

DESCRIÇÃO: A presente pesquisa objetiva, a partir da epistemologia de Ludwik Fleck, caracterizar a existência de estilos de pensamento (EP) distintos e incongruentes entre si na área de saúde pública. Pretende, com esta caracterização contribuir para o entendimento dos mesmos, e em função disto, para a construção de um estilo que integre conteúdos dos anteriores em direção a um entendimento mais totalizante na área da saúde. MÉTODOLOGIA E CONTEÚDOS: A partir do universo dos resumos de teses e dissertações (858), produzidas pelas duas escolas mais importantes na área da saúde pública brasileira, entre 1948 e 1994, foram selecionadas 72 para serem analisadas e aprofundadas. Aplicando as categorias de análise de Fleck, foi construída uma metodologia para caracterizar EP. A análise das tese e dissertações foi pareada com a história: das instituições examinadas; das mudanças de compreensão do processo saúde - doença; das políticas de saúde brasileiras. O movimento simultâneo de aprofundamento da história, das categorias fleckianas, e do conteúdo dos trabalhos caracterizou a metodologia como dialética . CONCLUSÃO: Foram caracterizados 11 EPs distintos em Saúde Pública, e foi apontada a perspectiva de construção de um EP que supere os antagonismos, integrando as macro- tendências de Saúde Coletiva, Saúde Pública tradicional e Medicina Clínica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As fontes de pesquisa incluíram, além dos 72 autores nacionais de Teses e Dissertações estudados, 61 autores nacionais e 56 autores estrangeiros.


Categoria de assunto

Tipo de documento

Ano de publicação

2000

Autor

  • Da Ros, Marco Aurélio