Esse trabalho procura recuperar alguns marcos da formação de sanitaristas no Brasil nas décadas de 70 e 80, priorizando a articulação do ensino com as políticas de saúde e com os movimentos de recomposição da Saúde Pública que emergiram da conjuntura estudada. O estudo tomou, como espaços privilegiados de análise, a Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz-ENSP/FIOCRUZ e a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo-FSP/USP, no que se refere aos cursos de especialização de áreas da Saúde Pública assim identificadas: Saúde Pública, Planejamento e Epidemiologia. Dada a sua importância na organização do ensino do período, também foi considerado o programa de Residência em Medicina Preventiva e Social. A ênfase principal é a relação do ensino com as políticas de saúde e as estratégias adotadas pelas instituições consideradas, na organização de suas programações. Esse trabalho, também, procura resgatar experiências de articulação dessas Escolas com o movimento de expansão do ensino de Saúde Pública no período, e uma possível atuação em rede, a partir das duas Escolas com outros centros de formação em Saúde Pública do País.