Preocupada em minimizar os riscos ocupacionais, a Fundação Oswaldo Cruz realizou em maio/2010 o I Curso de Biossegurança e Meio Ambiente, que contou com a participação de 14 profissionais e carga horária de 60 horas, distribuídas em três módulos: (i) identificação dos riscos; (ii) conhecimento de recursos para evitar acidentes e contaminações; (iii) medidas a serem adotadas em caso de acidentes. Este estudo tem como objetivo relatar esta experiência de capacitação fundamentada na Teoria da Aprendizagem Significativa e na Abordagem Ergológica. Através do modelo de Kirkpatrick foi possível aferir a efetivação do curso no tocante aos primeiro e segundo níveis de avaliação, reação e aprendizagem, verificando se os conceitos de biossegurança foram incorporados à estrutura cognitiva dos alunos. Os resultados evidenciaram que a proposta de ensino e as estratégias utilizadas possibilitaram a assimilação do conhecimento, e consequentemente, a reflexão sobre o processo de trabalho. Para constatar, se os alunos, protagonistas das atividades, de fato estão colocando em prática, o que apreenderam no ambiente educacional, será necessária a implantação dos terceiro e quarto níveis de avaliação: comportamento e resultados. © Cien. Cogn. 2011; Vol. 16 (1): 193-205.