Este estudo tem como referência o campo de recursos humanos e sua esfera de atuação, relatando como tem se dado a incorporação de pessoal, sob a concepção da reforma do Estado, no setor público de modo geral e na Fiocruz, particularmente, promovendo uma análise do concurso público de 2002. O trabalho revela que a última década foi marcada pelo conflito vivido pelos gestores públicos entre o “enxugamento” da máquina estatal e a flexibilidade nos contratos de terceirização, muitas vezes desprotegidos socialmente. O presente trabalho é de natureza teórica, cuja metodologia é fundamentada em pesquisa de registros documentais e bibliografia sobre o tema. Está centrado em uma experiência concreta, o concurso público realizado em 2002 pela Fiocruz, problematizando a conformação final das vagas preenchidas, com foco em duas Unidades da Instituição: a Diretoria de Recursos Humanos – DIREH - unidade técnicoadministrativa, responsável pelas ações relacionadas à administração e ao desenvolvimento de recursos humanos, e o Instituto de Tecnologia em Fármacos – FarManguinhos - unidade técnico- científica, responsável pelo desenvolvimento tecnológico e pela produção de medicamentos. A questão que perpassa o estudo pode ser expressa da seguinte maneira: as vagas preenchidas nos concursos públicos estão distribuídas em consonância com as diretrizes institucionais?