Investir em saúde é uma forma de investir na economia também. Essa é uma das ideias principais defendidas pelo economista Carlos Grabois Gadelha, que é integrante do Comitê de Ciência e Tecnologia da Abrasco e pesquisador da Fiocruz . Enquanto muitos tentam colocar a ideia de que ou salvamos a saúde, ou salvamos a economia, o economista defende que desenvolver o complexo econômico e industrial da saúde ajudaria nas duas frentes a sociedade brasileira, tendo em vista que geraria emprego e renda, aumentando a qualidade de vida da população. Na entrevista, Gadelha lembra que o setor da saúde gera 15 milhões de empregos diretos e indiretos e garante 9% do Produto Interno Bruto (PIB). Além do debate econômico, o pesquisador ressalta a importância de retormar a ideia humanistas para construir o futuro: “Temos que retomar a construção de um futuro que una desenvolvimento econômico, social e ambiental”.