Este trabalho analisa as possibilidades de tornar interoperáveis bases de dados heterogêneas, de forma que possam ser pesquisadas através de uma única interface. A biblioteca do Instituto Fernandes Figueira, Unidade materno-infantil da FIOCRUZ é referência em tratamento de doenças de alta complexidade. Estes profissionais buscam a Biblioteca com necessidades de informações voltadas para a decisão clínica. As bases de dados mais pesquisadas por estes profissionais são as bases de dados LILACS, MEDLINE e ACERVOS ONLINE FIOCRUZ. Portanto estas bases norteiam este estudo e são analisadas em algumas facetas como: os procedimentos de descrição e as estruturas das bases, buscando semelhanças e divergências nos índices e nos campos de exibição das bases; a representação temática, caracterizada pela utilização dos Tesauros DeCS e MeSH; e tecnologias utilizadas e/ou compatíveis. Paralelamente busca-se apresentar algumas ferramentas tecnológicas atuais de interoperabilidade como os protocolos Z39.50 e o OAI-PMH, os metabuscadores, o conjunto de metadados Dublin Core e o MetaIAH. Através destas análises delineou-se três modelos conceituais para alcançar a interoperabilidade, são eles: Compartilhamento de Esforços, quando tanto a Interface de Consulta (IC) e os Recursos Informacionais (RI) trabalham para garantir a interoperabilidade; Esforço concentrado nos RIs, quando os Recursos Informacionais arcam com todo o esforço para possibilitar a interoperabilidade; e, Esforço concentrado na IC, quando a Interface de consulta se adapta para suprir as divergências de cada base proporcionando a interoperabilidade. Para finalizar comparam-se os modelos e as bases de dados estudadas destacando-se os modelos que se constituem como alternativas de interoperabilidade para a biblioteca do Instituto Fernandes e quais as vantagens e desvantagens de cada uma delas.