O trabalho tem como objetivo analisar os aspectos normativos relacionados à avaliação das ciências, na qual se insere a pesquisa em História das Ciências e da Saúde desenvolvida na Casa de Oswaldo Cruz (COC) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Traz reflexões sobre os principais modelos de avalição das ciências utilizados atualmente, a revisão por pares e indicadores quantitativos, e indica a incorporação de novos modelos, a ciência aberta e os indicadores altmétricos. Verifica-se que todos os modelos são alvo de críticas e que não há consenso sobre um padrão único. Descreve os critérios de avaliação adotados pela COC, pela Fiocruz e pela área de História da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Aponta a criação no âmbito da Fiocruz do Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação e da Política de Acesso Aberto como esforços para superar os limites dos modelos tradicionais de avaliação da ciência e que a área de História da Capes mudou seus critérios de avaliação de periódicos, passando a utilizar a inserção em bases de dados e indicadores bibliométricos na classificação.